As menções a escorpiões remontam aos mais antigos mitos, uma vez que a espécie existe há pelo menos 450 milhões de anos. A forma distintiva de seu corpo e seu ferrão aguçado valeram ao escorpião milênios de reputação negativa. Eles são comumente associados ao mal e ao caos. Ironicamente, das 1,3 mil espécies de escorpiões conhecidas, espalhadas por todo o planeta, menos de 40 possuem veneno forte o bastante para matar um ser humano. As espécies perigosas estão radicadas no Oriente Médio, África, México, América do Sul e Índia. Mas isso não significa que os escorpiões não causem dor. Cerca de cinco mil pessoas morrem a cada ano por motivos relacionados a picadas de escorpiões.
O escorpião é um membro da família dos aracnídeos, e parente próximo das aranhas, ácaros e carrapatos. Os aracnídeos têm quatro pares de patas e dois segmentos de corpo: o cefalotórax e o abdômen. Seus corpos são revestidos de um exoesqueleto feito de uma substância chamada quitina. Uma qualidade peculiar dessa casca externa é que ela torna os escorpiões fáceis de serem avistados no escuro. Devido a um produto químico desconhecido que existe na quitina, caso um escorpião seja iluminado por luz ultravioleta à noite, seu corpo fluoresce, ou brilha.
Já a cauda de um escorpião se divide em cinco segmentos (e termina com o ferrão venenoso), e no extremo oposto do corpo o escorpião dispõe de um conjunto de pinças semelhantes às dos caranguejos, conhecidas como pedipalpos, que ele usa para agarrar e esmagar presas.
Mas o escorpião não precisa empregar sua poderosa blindagem com frequência para capturar suas presas. Como o paciente pescador que espera uma mordida em sua isca por horas, o escorpião é um mestre na arte de esperar pela comida.
Fontes: http://ciencia.hsw.uol.com.br/escorpiao-sem-agua-e-comida.htm
domingo, 11 de julho de 2010
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