Popularmente, elas são conhecidas como lagartas de fogo ou taturanas, causando incidentes, principalmente, na Região Sudeste brasileira, no Norte do Paraná e no Mato Grosso. Como se alimentam de folhas, seu ambiente é tipicamente rural. Mas como esses artrópodes são capazes de causar queimaduras? As lagartas que oferecem tal risco apresentam, em seus corpos, estruturas externas que se assemelham a pinheiros natalinos ou pêlos. Essas estruturas contêm toxinas que provocam feridas na pele.
Essas lesões se caracterizam por ter uma resposta inflamatória imediata, com dor intensa, inchaço, vermelhidão, é formação de edema no local onde houve o contato direto entre a pessoa e o animal. A gravidade da queimadura depende da espécie de lagarta em questão.
O tempo de coagulação do sangue indica o grau do problema. Geralmente, quando retiramos o sangue de uma pessoa, este rapidamente sofre coagulação, no entanto, quando está contaminado com a toxina dessas lagartas, o sangue não coagula, pois o veneno da lagarta inibe este processo, o que pode resultar em hemorragias, sangramentos intensos nas mucosas nasal e oral, além de falência renal.
Como fazer para tratar esse tipo de ferida? Recomenda-se lavar a área inflamada com água, sem utilizar produtos químicos, e procurar um médico. Para as espécies do gênero Lanomia, existem soros específicos, diferentemente das demais.
Fonte:http://www.olharvital.ufrj.br/2006/index.php?id_edicao=114&codigo=10
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