Biólogos da Universidade de Santiago de Compostela (USC) descobriram que o polvo tem paternidade múltipla. As crias podem ser de três ou quatro pais diferentes já que a fêmea pode armazenar espermatozóides durante dez meses.
Os machos têm modificado o seu terceiro braço direito, que usam para transferir espermatozóides para as fêmeas.
Ambos os sexos têm múltiplos companheiros para copular e pode existir uma espécie de competência dos machos para eliminar da fêmea o esperma do anterior e deixar a sua própria carga genética.
Ao observar este comportamento reprodutivo, os biólogos da USC aprofundaram o estudo e analisaram os genótipos das fêmeas e das suas posturas.
“Os resultados obtidos − explicam em comunicado − deitam por terra a teoria existente até ao momento e confirmam a paternidade múltipla do polvo, ou seja, que mesmo que o último macho arranque os espermatozóides do anterior, há sempre esperma no corpo da fêmea, resultante de cópulas anteriores”.
O coordenador do projeto, Manuel Rey Méndez, insiste que “segundo os dados conseguidos, pelo menos dois machos tiveram êxito na fertilização dos novos procedentes da mesma postura”.
Para o investigador, “esta primeira evidência de paternidade múltipla é de vital importância e deve ter-se em conta nos estudos de genética de populações e de conservação desta espécie, assim como na gestão da aquacultura do polvo comum”.
Fonte: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=40667&op=all
domingo, 11 de julho de 2010
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Se fosse assim com os seres humanos a mãe estaria bem com as pensões... ahahahah by: Matheus Helfreich
ResponderExcluirÉ verdade, Matheus! ahahhahahha
ResponderExcluirIsso é um sinal de que a espécie conservada por bastante tempo! (: