Na boca do caracol encontramos uma estrutura chamada rádula (do latim “raspador”) que está formada por uma série de dentes que deslizam sobre uma estrutura chamada odontóforo. A função destes dentes é raspar o alimento como uma lima, para depois ser introduzido ao tubo digestivo. Se dermos de comer a caracóis num local sem ruídos, e utilizarmos um microfone, poderemos escutar claramente um som similar ao de uma lixa.
A rádula é diferente de espécie para espécie e apresenta várias filas de dentes pontiagudos. O caracol de Borgonha, por exemplo, possui 200 filas de 128, ou seja 25.600 dentes, que atuam com movimentos longitudinais de vaivém. O odontóforo regenera de forma contínua esta estrutura radular.
Podemos afirmar que o aparelho digestório da maioria dos moluscos apresenta uma boca na parte ventral da região anterior seguida por uma faringe ou aparelho radular, em cujo interior se encontra a rádula, estrutura em forma de fita, quitinosa e denteada, que pode ser projetada através da cavidade bucal, saindo pela boca e retornando a mesma.
A rádula é um órgão típico e exclusivo dos moluscos, exceção apenas dos pelecípodos (:bivalvos), e varia muito nas diferentes espécies dependendo, normalmente, do tipo de dieta do animal. As espécies herbívoras usam a rádula para raspar algas de rochas e outros substratos e as carnívoras para penetrar a superfície de suas presas. Nos caracóis do gênero Conus, os dentes são alargados e afilados, com aspecto de um arpão, e na base possuem glândulas de peçonha, de modo que na captura das presas a injetam. Há espécies mortais para o homem.
Fontes:
BARNES, R. D. Zoologia dos Invertebrados. 6 ª edição. Roca Editora, São Paulo. 1029p. 1996.
BARNES, R.S.K.; CALOW, P.; OLIVE, P.J.W. Os invertebrados: Uma nova síntese. São Paulo: Ateneu, 1995. 526 p.
BRUSCA, R. C. & G. J. BRUSCA. Invertebrates. Sinauer Associates, Inc., Sunderland, USA. 922p. 1990.
STORER, T; Usinger, R. L; STEBBINS, R. C. & NIBAKKEN, J. W. Zoologia geral. 6. ed. Companhia Editora Nacional, 1991. 816P.
SCHMIDT-NIELSEN, K. Fisiologia animal - adaptação e meio ambiente. São Paulo : Santos, 600p. 1996.
A rádula é diferente de espécie para espécie e apresenta várias filas de dentes pontiagudos. O caracol de Borgonha, por exemplo, possui 200 filas de 128, ou seja 25.600 dentes, que atuam com movimentos longitudinais de vaivém. O odontóforo regenera de forma contínua esta estrutura radular.
Podemos afirmar que o aparelho digestório da maioria dos moluscos apresenta uma boca na parte ventral da região anterior seguida por uma faringe ou aparelho radular, em cujo interior se encontra a rádula, estrutura em forma de fita, quitinosa e denteada, que pode ser projetada através da cavidade bucal, saindo pela boca e retornando a mesma.
A rádula é um órgão típico e exclusivo dos moluscos, exceção apenas dos pelecípodos (:bivalvos), e varia muito nas diferentes espécies dependendo, normalmente, do tipo de dieta do animal. As espécies herbívoras usam a rádula para raspar algas de rochas e outros substratos e as carnívoras para penetrar a superfície de suas presas. Nos caracóis do gênero Conus, os dentes são alargados e afilados, com aspecto de um arpão, e na base possuem glândulas de peçonha, de modo que na captura das presas a injetam. Há espécies mortais para o homem.
Fontes:
BARNES, R. D. Zoologia dos Invertebrados. 6 ª edição. Roca Editora, São Paulo. 1029p. 1996.
BARNES, R.S.K.; CALOW, P.; OLIVE, P.J.W. Os invertebrados: Uma nova síntese. São Paulo: Ateneu, 1995. 526 p.
BRUSCA, R. C. & G. J. BRUSCA. Invertebrates. Sinauer Associates, Inc., Sunderland, USA. 922p. 1990.
STORER, T; Usinger, R. L; STEBBINS, R. C. & NIBAKKEN, J. W. Zoologia geral. 6. ed. Companhia Editora Nacional, 1991. 816P.
SCHMIDT-NIELSEN, K. Fisiologia animal - adaptação e meio ambiente. São Paulo : Santos, 600p. 1996.
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