Falando em exoesqueletos, o caso mais geral é o dos artrópodes, de que fazem parte os insetos, crustáceos, aracnídeos e diplópodes, que possuem um exosqueleto segmentado, a cujos segmentos se fixam os membros. Nestes animais, o exosqueleto é constituído por duas camadas:
• procutícula – a parte interna, composta de proteínas e quitina é a responsável pela rigidez do exosqueleto; e
• epicutícula – a camada externa, é um complexo de proteínas e lípidos e fornece protecção e impermeabilização à procutícula.
O exosqueleto dos segmentos tem a forma de escudos chamados esclerites, cujas porções laterais tomam o nome de pleurites. Os membros ou apêndices são também cobertos pelo mesmo material, mas são articulados, o que dá o nome à classe – Arthropoda significa “pés articulados”.
Para poderem crescer, estes organismos que têm de se desfazer do exosqueleto "apertado" e formar um novo, um processo designado muda ou ecdise. Por esta razão os metazoários que têm esta capacidade foram agrupados no grupo Ecdysozoa.
A capacidade de mudar o exosqueleto é uma estratégia evolutiva com várias vantagens, principalmente para animais pequenos que vivem na água ou que voam. Em primeiro lugar, um exosqueleto não mineralizado é mais leve e exige menos energia a formar-se. Por outro lado, apesar de existirem muitos ecdisiozoários que não mudam de forma ao crescerem, a possibilidade de mudar a “pele” permite-lhes também mudarem de forma, as metamorfoses que permitem que o animal se adapte a novos ambientes.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Exosqueleto
quinta-feira, 24 de junho de 2010
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